Feito a Mão Ateliê

Feito a Mão Ateliê - Álbuns Especiais Artesanais - Liane e Vera - feitoamaolianevera@gmail.com - Belo Horizonte - MG

sábado, 4 de junho de 2011

Reunião do Grupo da Artesania do Papel em 04-06-2011 na Casa da Colega Helô.




















 
 







































Postado por Feito a Mão Ateliê às 17:03 Um comentário:
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SOBRE NÓS

Feito a Mão Ateliê
O Feito a Mão Ateliê é de Liane Calazans Rabelo e Vera Cristina Ribeiro Machado. Nós duas trabalhamos de maneira bastante entrosadas e nosso objetivo é de criar encadernações artesanais personalizadas para que nossos clientes tenham álbuns feitos esclusivamente para eles. No nosso ateliê o cliente escolhe os papéis, o tamanho do álbum, a quantidade de folhas, a capa, enfim o modelo de acordo com suas necessidades e estilo.
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A INVENÇÃO DO PAPEL - Parte 1

Oriundo da China, acridata-se que sua descoberta tenha ocorrido por volta do século II d.C., porém os chineses, nos primeiros tempos de sua cicilização, desenhavam signos caligráficos em folhas de palmeiras, fervidas em água e esticadas com bastões estriados.
Nesse período, também tornaram-se tábuas de inscrição, o chib, e tecido de seda e o bambú.
Segundo a lenda o general chinês Moung Tian teria conhecido o papiro, logo após a penettração de Alexandre, o Grande. Imediatamente, ele ordenou a seus artesãos que pesquisassem entre os vegetais do pais, uma espécie semelhante.
As primeiras experiências foram baseadas na mescla de casca de árvore (amoeira), bambu e pedaços de seda, postos para macerar. Descobriu-se que dessa pasta resultava uma delagada folha, nascendo daí o princípio do papel.
CARTILHA DO PAPEL ARTESANAL - Lourdes Cedran

A INVENÇÃO DO PAPEL - Parte 2

Historicamente, foi constatado um precedente de ordem técnica, baseado na tapa (Tapa Hindonésia) e malaia, feita de amoreira
(Brusometia papifera), ambas moráceas, já que sua fabricação é mais próxima do papel. O processo que passaram então a desenvolver, para obter a polpa, constituia-se em: limpar a fibra, cozer em lixívia, bater até desagregá-la, transformando-a em um pasta que, depois de bem lavada, era colocada em um tanque com água. Após a flitragem da água, resultava a folha de papel, que era colcada para secar no própio molde ou sobre pranchas.
Feito isso, as folhas eram calandradas manualmente.
Entretanto, só no ano 105 d.C. teria surgido realmente a fórmula para fabricação do papel. Esta feita a pesquisa coube a um oficial - TSai Lung -, que, entre diversas plantas indígenas, selecionou a amoreira, o cânhamo e o bambu para a fabricação das primeiras folhas.
Como os chineses já dispunhamda técnica secular de "bater" o cânhamo para produzir o haxixe, foi imediato o emprego da técnica da maceração no preparo da polpa.
Depois de vários anos as provas artesanais, instalou-se a primeira fábrica na província de Honan, no Turquistão Mongólico com método bastante primitivo.
CARTILHA DO PAPEL ARTESANAL - Lourdes Cedran

A INVENÇÃO DO PAPEL - Parte 3

T´Sai Lung, ao mesmo tempo que estimulou e apoiou as pesquisas papeleiras, foi também precursor na descoberta do dispersante a ser usado na pasta para facilitar o entrelaçamento das fibras.
O primeiro dispersante foi Abelmaschio manihot (tipo de quiabo selvagem).
Os problemas da dureza de certas fibras, como o bambu, motivou a diferenciação dos métodos de amaciamento. Há em exemplo interessante, ainda em vigor en nossos dias: nos desertos da Síria, os beduínos, cavam no tronco das tamareiras um almofariz, usando as estacas das tendas como um pilão para socar e amassar a fibra.
Diante desta descoberta do paPel, é interessante analisar seu emprego nos primeiros tempos de sua descoberta. Ele começou a ser utilizado para escrever mensagens de amor.
A pessoa que as recebia, reciclava a carta e a devolvia. O resultado dessa reciclagem era um lindo papel cinza.
Foram os monges budistas os primeiros a se preocupar com a produção regular do papel, para usá-lo como suporte de seus mantras. Essa função foi seguida pelos guerreiros, que precisavam enviar mensagem e as colocavam estrategicamente em colares originais. CARTILHA O PAPEL ARTESANAL - Lourdes Cedran

A ROTA DO PAPEL

Durante o ano 105 d.C. aos anos 750, a técnica da fabricação do papel foi considerada segredo dos chineses, que detinham o monopólio e a exclusividade no comércio das folhas fabricadas. A rota comercial da expansão seguiu o mesmo caminho da rota da seda: do Oriene até a Ásia Central, onde era comercializado com povos mais ocidentais: os persas e assírios.
A expansão dessa rota, que atravessava o deserto de Gobi, vai se dar somente no ano de 750, quando os chineses e mulçumanos travam a batalha de Athah, próxima à cidade de Samarcanda, no extremo norte da Pérsia.
Vencedores, os mulçumanos obtém à força, dos papeleiros prisioneiros, a revelação do segredo da fabricação do papel.
Detentores dessa arte, agora caberia aos árabes expandirem a rota, iniciando assim o seu caminho para o Ocidente, introduzindo-o por Haroun al Raschid no califado de Bagdad ( Chiraz), passando por Damas, Trípoli, Tiberíades, Cairo, Alexandria, Túnis e entrando na Europa pela Espanha (Andaluzia, século XI), Cadis, Sevilha e Xativa (Valência).
CARTILHA DO PAPEL ARTESANAL - Lourdes Cedaran

HISTÓRIA DO PAPEL NA ESPANHA

Os fabricantes papeleiros viajavam muito para encontrar cursos d´agua regulares e límpidos, mais adequados à instalação de moinhos. Alem disso, os locais deveriam estar o mais próximo possível dos mercados ou rotas comerciais. Muitas vezes, porém, o papeleiro preferia lugares mais distantes do centro, orientando-se pela ambudância das águas e pela limpeza do rio, o qual, em lugar desabitado, está livre do perigo da poluição.
A qualidade da folha de papel e de sua brancura está diretamente ligada à qualidade da água.
Apesar dessas condições, os papeleiros não levavam uma vida de eremitas, ao contrário, costumavam se reunir para discutir ou disputar uns com os outros, pela qualidade da água, a altura dos saltos, o represamento para reservas, o que lhes possibilitava a produção, mesmo durante os períodos de escassez. Além disso, eles se deslocavam até os centros consumidores de papel, para estar em contato com conventos, cúrias, notários e escribas, principalmente com livreiros, que eram seus principais clientes.
CARTILHA DO PAPEL ARTESANAL - Lourdes Cedran

A VIDA NO MOINHO PAPELEIRO

O moinho não funcionava apenas como uma fábrica, mas também como um vivenda. Nessa comunidade, habitavam o dono ou arrendatário e todos os trabalhadores com sua correspondentes famílias.
O moinho era uma espécie de convento. Não havia horário fixo de trabalho, podia se trabalhar noite e dia, quando o prazo de entrega dos pedidos estava se esgotando.
Uma vez por semana, ou a cada qunize dias, parava-se o moinho para submetê-lo a uma limpeza. Geralmente, encarregavam-se desse trabalho, os pequenos aprendizes, pois seus corpos cabiam nas "pilas"* facilitando o trabalho de enxugamento tão necessário. Não se podia dixar nas pilas uma única gota d'água.
Nos moinhos não havia miséria, no sentido moderno do termo, pois seus trabalhadores ganhavam relativamente bem; entretanto, as condições duras de trabalho, especialmente no inverno, quando a temperatura dos moinhos chegava a zero grau, faziam com que a vida de um trabalhador papeleiro não chegasse aos trinta anos, pois muitos morriam de tuberculose entre os quinze e vinte anos.
Em Toledo, em 1285, já havia fábricas que exportavam papel para outros povos da Europa. Foram esses fabricantes que introduziram o uso da roda movida por água, para acionar os martelos batedores no lugar da energia animal, empregada até então. Da mesma forma, introduziram o alambre de bronze para a fôrma dos moldes.
Muitos soberanos e dignatários da Igreja proscreveram o uso do papel, considerado frágil, levava os reis a preferirem o pergaminho,mais sólido e polido.
*As pilas eram um artifício usado nos primórdios, feitas de pedra, madeira, hoje de material inoxidável e outros, usados na desagregação e refino das fibras.
CARTILHA DO PAPEL ARTESNAL - Lourdes Cedran

O PAPEL CHEGA AO BRASIL

O papel vem para América, por volta de 1690, abrindo seu caminho através da Pensilvânia pelo imigrante europeu.
No México chegou antes, ou seja, em 1575, sendo este o país precursor, cuja herança papeleira lhes foi legada pelos Maias.
O precursor, no Brasil, na preocupação com as fibras e a botânica, foi Frei Maunel Arruda Câmara, natural da Paraíba, formado em história natural pela Universidade de Coimbra, tendo estudado medicina em Montpellier, na França. Era um apaixonado pela agricultura, tendo escrito um importante livro, A Memória d Algodoeiro. Em 1799, recebeu um pedido da corte potuguesa para estudar plantas que dessem papel. Levantou oito tipos de plantas, entre elas o linho, o tucum, o barbatimão e o croata-açu.
A corte portuguesa determinou, no século XVIII, que todas as planta transplantadas de Portugal para o Brasil fossem estirpads, só escapando desse destino o gengibre e alguns pés de caneleira, que ainda existiam em Pernanbuco.
O Brasil tem tradição de 100 anos na produção de papel artesanal. Historicamente, temos conhecimento que a primeira folha de papel foi tirada por frei Veloso,em 17 de novembro de 1809, usando com fibra a embira, mas já os índios retiravam a entrecasca da palmeira "tururi", para produzir máscaras, que eram usadas nos seus rituais.
Em 1809, Veloso escreve ao conde de Linhares, documento 409 do Museu Imperial: "Eis a primeira folha de papel feita no Brasil, em 17 de novembro de 1809". Esse papel foi branqueado e destinado à Gazeta do Campo.
A primeira fábrica de papel surgiu em 1810, em Andaraí Pequeno, Rio de Janeiro, fundada por Henrique Nunes Cardoso e Joaquim José da Silva. A segunda data de 1837, fundada pelo alemão André Gaillard, no Rio de Janeiro.
E 1843, surge o Engenho de Conceição na Bahia, que explora a fibra de bananeira, e em 16 de setembro de 1889 aparece o primeiro papel industrial fabricado pela Companhia Paulista de Papel da Vida Salta de Itú.
Na última década, tem-se acentuado o interesse do artista pelo papel artesanal.
Hoje, no Brasil como na América Latina, há um número representativo de artistas que, além de produzir seu próprio papel, se preocupa em incrementar as pesquisas, sobretudo no campo das fibras e reiciclagem.
CARTILHA DO PAPEL ARTESANAL - Lourdes Cedran

ÁLBUM - UMA MALA DE RECORDAÇÕES

ÁLBUM - UMA MALA DE RECORDAÇÕES
Neste final de semana fui a festa de aniversário de uma amiga em sua casa. Ela, com muito orgulho, apresentou aos convidados que eram da família e amigos muito íntimos, sua mala de álbuns de família. Ficamos um bom tempo olhando suas fotos e dentre eles seu álbum de casamento (o dá foto da mala ). Todos nós pecebemos a importância que ela dá às suas fotografias e o cuidado que ela tem com seus álbuns. Aproveitei e fotografei, já pensando em postar no nosso blog. Ela aproveitou o ensejo e me deu um álbum antigo para recuperar. À minha amiga Sílvia um abraço e votos de felicidades hoje e sempre...Bj Vera Cristina

Álbuns de Família

Álbuns de Família
É uma delícia rever fotografias de família em reuniões na nossa casa ou em casa de parentes...A emoção com os álbuns antigos é enorme porque a gente revive um passado muito importante de nossas vidas. Eu amo tudo relacionado a fotografia. Por isto sou fotógrafa e artesã. Vera Cristina

Simplesmente Retrato...

Simplesmente Retrato...
O Estúdio Simplesmente Retrato... é um estúdio de fotografia profissional e é nosso cliente especial. Nosso Ateliê confecciona todas as suas encadernações, de álbuns infantis a álbuns de casamento. Também confeccionamos para este estúdio capas para dvd/s, caixas para fotos, livros de mensagens e porta-retratos. O trabalho do Simplesmente Retratoé um luxo!!! Clique na foto e visite o site do Simplesmente Retrato.

Contato

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Liane Calazans Rabelo - (31) 2555-3661 9665-9296 Vera Cristina Ribeiro Machado - (31) 3372-3406 8424-9992

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Liane e Vera,
Super bem feito e belo o blog de vocês; são coisas lindas que exalam carinho na confecção. Parabéns
Lídia

Parabéns Liane e Vera!
Lúcia Dias

Liane e Vera,
Parabéns !!!!
O blog está muito legal !!
Valeu a iniciativa e sucesso para vcs !
Abs,
Celio

Parabéns pelo blog, muito legal!
Márcia Meyer

Ficou ótimo. Já espalhei.
Sorte para vocês!
Lídice

Ôi Vera!! Estou aqui "babando" com os álbuns!
Parabéns!
Cristina Rocha

O trabalho de vocês é fantástico. Personalizado, de muito bom gosto e valoriza ainda mais nossas fotos. Parabéns e continuem aprimorando e muito sucesso sempre.
Fernando Machado

Liane e Vera,
Gostei demais do Blog de vocês. Estão de parabéns.
Muito sucesso e muitas vendas!
Um abraço:
Rose-Marie

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